The Man that Got Away:
The Man that Got Away foi o vencedor do DAAD Short Film Prize e, por mero acaso de logísitca, o último filme que vi na Berlinale 2012. Trata-se de uma curta-metragem musical que nos conta de uma forma muito inovadora a história de Jimmy, tio do narrador e um dos muitos homens que viveram a sua homosexualidade em segredo.
Com o prémio que acabou por vencer vem uma bolsa de estudo para estudar cinema em Berlim e, presumo eu, uma maior facilidade de obter financiamentos para filmes futuros. Ora, não faço a mínima ideia qual foi o orçamento desta curta, mas posso dizer-vos que o que mais me impressionou na mesma foi a forma de contar a história com o mínimo recurso a cenários possível: a história do tio Jimmy e do seu encontro com Judy Garland é integralmente contada enquanto actores e actrizes descem a rampa de um qualquer silo-auto canadiano.
Eu que nem costumo gostar de musicais fiquei satisfeito com este. Para além da realização inventiva as letras das músicas são divertidas e as coreografias dançadas de uma forma tão (propositadamente?) trapalhona que se tornam interessantes. O único grande problema é ter-se esticado demais...ao contrário de tudo o que até então se estava a passar, o último capítulo da história do tio Jimmy é contado tipo dança contemporânea, sem música e durante demasiado tempo. É uma pena, pois acaba por manchar o que poderia ter sido uma boa despedida da Berlinale.
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