domingo, 11 de abril de 2010

Away We Go

Away We Go:


O Sam Mendes é um realizador que criou a sua reputação logo ao primeiro filme. Quem não se recorda de uma ou outra cena do American Beauty? Desde então tenho-o acompanhado (acabei de notar que vi todos os filmes) e se houve filmes que não me agradaram por aí além (Road to Perdition), este é um bom regresso à forma.

Forma talvez seja a palavra errada, na verdade. Dá ideia de corrida, de resistência física. Este Away We Go não exige nenhuma resistência. Desde a primeira cena até à última é um filme doce, de um amor sincero e nada lamechas entre dois adultos, com problemas de adultos e dúvidas que adultos da idade e na situação deles também terão.

Seguimos este casal numa viagem pelos EUA (e Canadá) enquanto se dedicam a tentar responder a uma questão definidora da sua vida: "Onde é que havemos de ver nascer e crescer a nossa filha?". Passam por vários pontos e visitam vários amigos, tentando (re)descobrir-se e encontrar um sentido para a sua existência.

Juntem a isto o John Krasinski, um dos actores mais simpáticos desta nova geração. Já simpatizava imenso como ele na versão americana do The Office, mas podia ser do personagem. Aqui confirma que é realmente um actor extremamente empático e daqueles que dão vontade de ir ver um filme só porque ele entra. Ele e a Maya Rudolph fazem um casal daqueles que todos gostaríamos de ter no grupo de amigos.

Um filme realizado com uma leveza maravilhosa, cujos protagonistas têm uma empatia invejável, que responde a dúvidas que todos teremos (ou vamos ter, se já forem mais velhos) e cuja banda sonora é daquelas que dá vontade de ouvir fora do cinema só pode ter a minha recomendação. Vejam e sintam-se bem.

(Ah! E ainda é instrutivo, aprendi uma nova forma de descobrir se uma rapariga está gravida)

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