Back in 1990, quando os meus pais se divorciaram, eu fui o segundo aluno da minha turma a ter estar nessa condição, tão estranha na altura e tão frequente agora. Felizmente o divórcio dos meus pais não se deu nos mesmos termos que os do casal Kramer.
Nesta história Joanna (Meryl Streep, já a mostrar porque é que haveria hoje de ser considerada a rainha do cinema americano) cansa-se da vida de dona de casa e do desprezo do marido e decide partir, abandonando-o a ele e ao filho. O marido, Ted (Dustin Hoffman, também ele da realeza cinematográfica) toma conta da criança e, quando menos o espera, vê-se embrulhado numa batalha legal pela custódia do pobre Billy (Justin Henry), que é sem dúvida quem sofre mais com tudo o que se vai passando.
Em 1979, altura em que o filme foi produzido, acredito que a temática do divórcio fosse altamente polémico, ainda mais nas condições em que é (a mulher a fugir de casa), e muitas das críticas da altura devem ter-se debruçado sobre isso. Já nos tempos que correm o divórcio é muito mais frequente e é irrelevante qual das partes do casal o pede, por isso a minha análise só poderá recair nos outros aspectos deste filme.
Nesse sentido, não há como não elogiar as duas interpretações dos protagonistas. Tanto um como outro são dos melhores actores que Hollywood já viu e se é verdade que já vi melhores interpretações de ambos noutros filmes (Meryl Streep no Out of Africa, ou mais recentemente no Doubt, e Dustin Hoffman no incontornável Rain Man) é fácil ver que aqui estavam dois diamantes à espera de ser lapidados.
Também a história, para além da eventual polémica que na altura deve ter provocado, é bem contada e não nos deixa aborrecidos por um segundo que seja. Mas aqui achei curioso uma coisa...este Kramer vs Kramer é referenciado como um dos clássicos dentro do género "filmes jurídicos" mas curiosamente as cenas em Tribunal são as que menos me marcaram. Fiquei muito mais fã dos momentos de aproximação entre pai e filho, ou da imagem (belíssima e definidora do personagem) da Joanna Kramer a espreitar o filho do outro lado da rua).
Tribunais ou não, polémica ou falta dela, o que é inegável é que este é um bom filme e só posso ficar contente por finalmente o ter adicionado à minha extensa lista de filmes já vistos. Vejam-no também, que anda a passar em rotação na RTP Memória.
Em 1979, altura em que o filme foi produzido, acredito que a temática do divórcio fosse altamente polémico, ainda mais nas condições em que é (a mulher a fugir de casa), e muitas das críticas da altura devem ter-se debruçado sobre isso. Já nos tempos que correm o divórcio é muito mais frequente e é irrelevante qual das partes do casal o pede, por isso a minha análise só poderá recair nos outros aspectos deste filme.
Nesse sentido, não há como não elogiar as duas interpretações dos protagonistas. Tanto um como outro são dos melhores actores que Hollywood já viu e se é verdade que já vi melhores interpretações de ambos noutros filmes (Meryl Streep no Out of Africa, ou mais recentemente no Doubt, e Dustin Hoffman no incontornável Rain Man) é fácil ver que aqui estavam dois diamantes à espera de ser lapidados.
Também a história, para além da eventual polémica que na altura deve ter provocado, é bem contada e não nos deixa aborrecidos por um segundo que seja. Mas aqui achei curioso uma coisa...este Kramer vs Kramer é referenciado como um dos clássicos dentro do género "filmes jurídicos" mas curiosamente as cenas em Tribunal são as que menos me marcaram. Fiquei muito mais fã dos momentos de aproximação entre pai e filho, ou da imagem (belíssima e definidora do personagem) da Joanna Kramer a espreitar o filho do outro lado da rua).
Tribunais ou não, polémica ou falta dela, o que é inegável é que este é um bom filme e só posso ficar contente por finalmente o ter adicionado à minha extensa lista de filmes já vistos. Vejam-no também, que anda a passar em rotação na RTP Memória.
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