Até que ponto vai a nossa tolerância em relação àqueles que supostamente nos devem amar? E, por outro lado, até que ponto pode ir o ódio e os maus tratos a alguém que deveriamos amar e proteger?
São estas e outras questões que este filme tenta responder. Precious é o nome da protagonista uma adolescente do Harlem que tem uma vida miserável, vivendo na pele o lado escuro dos sistemas de saúde e de educação norte-americanos. Para além disso, ainda tem de sofrer constantes abusos por parte dos seus pais.
Mas este filme mostra-nos que mesmo na miséria existem sonhos: Precious não desiste de tentar melhorar a sua leitura e escrita, para um dia ser alguém e conseguir dar algumas hipóteses aos dois filhos que, aos 16 anos, já tem.
A beleza deste filme é mesmo essa: mostrar-nos que por muito dificil que a nossa vida esteja há sempre a ambição, a vontade de superar essas dificuldades. Na verdade, e já o tinha sentido isso durante o filme, não é um história muito original...quantos são os filmes que nos mostram como um jovem em dificuldades as supera e atinge os seus objectivos? Só assim de repente lembro-me de uns 5, sendo que o mais próximo deste seria talvez o Dangerous Minds (quem não se lembra desta música?)
O que faz com que a história de Precious se destaque são as interpretações. Todas elas estão muito boas, mas as duas principais - Gabourey Sidibe no papel de Precious e sobretudo Mo'nique no papel de Mary - estão a um nível raramente atingido este ano. Merecem todos os elogios que têm recebido, porque realmente nos fazem sentir que elas SÃO aqueles personagens, não que os estão a interpretar.
Claro que o facto de ter tido todo o apoio promocional da Oprah ajudou à notoriedade que o filme atingiu, mas tenho de concordar que estamos perante um filme que merece ser visto.
Nem que seja porque, tal como me aconteceu a mim, será o primeiro filme com a Mariah Carey de que gostarão. E provavelmente o único.
São estas e outras questões que este filme tenta responder. Precious é o nome da protagonista uma adolescente do Harlem que tem uma vida miserável, vivendo na pele o lado escuro dos sistemas de saúde e de educação norte-americanos. Para além disso, ainda tem de sofrer constantes abusos por parte dos seus pais.
Mas este filme mostra-nos que mesmo na miséria existem sonhos: Precious não desiste de tentar melhorar a sua leitura e escrita, para um dia ser alguém e conseguir dar algumas hipóteses aos dois filhos que, aos 16 anos, já tem.
A beleza deste filme é mesmo essa: mostrar-nos que por muito dificil que a nossa vida esteja há sempre a ambição, a vontade de superar essas dificuldades. Na verdade, e já o tinha sentido isso durante o filme, não é um história muito original...quantos são os filmes que nos mostram como um jovem em dificuldades as supera e atinge os seus objectivos? Só assim de repente lembro-me de uns 5, sendo que o mais próximo deste seria talvez o Dangerous Minds (quem não se lembra desta música?)
O que faz com que a história de Precious se destaque são as interpretações. Todas elas estão muito boas, mas as duas principais - Gabourey Sidibe no papel de Precious e sobretudo Mo'nique no papel de Mary - estão a um nível raramente atingido este ano. Merecem todos os elogios que têm recebido, porque realmente nos fazem sentir que elas SÃO aqueles personagens, não que os estão a interpretar.
Claro que o facto de ter tido todo o apoio promocional da Oprah ajudou à notoriedade que o filme atingiu, mas tenho de concordar que estamos perante um filme que merece ser visto.
Nem que seja porque, tal como me aconteceu a mim, será o primeiro filme com a Mariah Carey de que gostarão. E provavelmente o único.
Nenhum comentário:
Postar um comentário