Un prophète:
Antes da crítica uma reflexão: se este filme for realista no seu retrato do sistema prisional tenho de fazer tudo por tudo para nunca ser preso. Acho que não me aguentaria uma semana num ambiente tão violento e tão dado a esquemas.
Senti isso logo no inicio do filme, quando o protagonista - Malik (Tahar Rahim) - é ameçado pela primeira vez por César - Niels Arestrup, que ou é realmente assim ou merecia um prémio de interpretação qualquer - e continuei a senti-lo enquanto acompanhávamos a evolução de Malik no (sub)mundo do crime, tanto dentro como fora da cadeia.
Repito, não sei até que ponto este filme é realista (embora me pareça que bastante), mas serviu para confirmar o que já achava há um tempo...que infelizmente as prisões servem mais para formar os condenados que para os reformar. Neste caso nunca sabemos a razão pela qual Malik recebeu os 6 anos de cadeia, mas é incrível a metamorfose a que assistimos...um rapaz que começa amedontrado e sai um homem que domina todos os jogos de engraxanço e traição que o fazem chegar ao topo.
O filme é realista nesse aspecto, mas curiosamente um dos seus pontos mais interessantes é os elementos surreais que vão aparecendo. (Ia dizer fantásticos, mas ainda pensavam que o filme tinha unicórnios ou, pior, Avatares) Não vou desenvolver muito essa parte, mas digamos que Malik nem sempre está sozinho, mesmo quando está na solidão da...solitária.
Resumindo e concluindo, Un prophète é um bom filme, se calhar o melhor que já vi dentro desta temática, e Jacques Audiard mostrou-se um excelente realizador...ao ponto de já ter comprado o DVD do seu filme anterior, De batre mon coeur s'arrêté.
Antes da crítica uma reflexão: se este filme for realista no seu retrato do sistema prisional tenho de fazer tudo por tudo para nunca ser preso. Acho que não me aguentaria uma semana num ambiente tão violento e tão dado a esquemas.
Senti isso logo no inicio do filme, quando o protagonista - Malik (Tahar Rahim) - é ameçado pela primeira vez por César - Niels Arestrup, que ou é realmente assim ou merecia um prémio de interpretação qualquer - e continuei a senti-lo enquanto acompanhávamos a evolução de Malik no (sub)mundo do crime, tanto dentro como fora da cadeia.
Repito, não sei até que ponto este filme é realista (embora me pareça que bastante), mas serviu para confirmar o que já achava há um tempo...que infelizmente as prisões servem mais para formar os condenados que para os reformar. Neste caso nunca sabemos a razão pela qual Malik recebeu os 6 anos de cadeia, mas é incrível a metamorfose a que assistimos...um rapaz que começa amedontrado e sai um homem que domina todos os jogos de engraxanço e traição que o fazem chegar ao topo.
O filme é realista nesse aspecto, mas curiosamente um dos seus pontos mais interessantes é os elementos surreais que vão aparecendo. (Ia dizer fantásticos, mas ainda pensavam que o filme tinha unicórnios ou, pior, Avatares) Não vou desenvolver muito essa parte, mas digamos que Malik nem sempre está sozinho, mesmo quando está na solidão da...solitária.
Resumindo e concluindo, Un prophète é um bom filme, se calhar o melhor que já vi dentro desta temática, e Jacques Audiard mostrou-se um excelente realizador...ao ponto de já ter comprado o DVD do seu filme anterior, De batre mon coeur s'arrêté.
"De tanto bater meu coração parou" é bom! Vai ver o Up in the air! Uma boa dose desta vida com o Clooney em primeiro plano! Só podia ser bom. :)
ResponderExcluirDe tanto bater o meu coração parou é um dos meus títulos de filme favoritos.
ResponderExcluirHei de ir ver o Up in the air, sim senhora.