Um homem tem três filhas, um dia perguntei-lhe a idade delas e ele respondeu: se multiplicares as idades delas dá-te 36. Não consegui chegar lá e perguntei de novo. Ele disse "Dou-te outra pista, se somares as idades delas chegas ao número da minha casa". Eu sabia esse número, mas mesmo assim não consegui chegar às idades. Finalmente, ele deu-me uma última pista..."A mais velha toca piano". Que idade têm as filhas?
Se sabem a solução deste enigma, este filme - apresentado frequentemente como a alternativa espanhola ao The Cube - é capaz de ser demasiado simplista para o vosso gosto. É que, na modesta opinião do vosso crítico favorito (eu!), são os enigmas matemáticos o seu maior forte.
Ao contrário do já referido The Cube, aqui os protagonistas não precisam de sair de um quarto para enfrentar perigos: são 4 e são convidados por um quinto para uma reunião com a nata da Matemática espanhola (e, pelo que percebi, seriam génios em qualquer lado) mas quando lá chegam apercebem-se que não vai ser um fim de semana de descanso...são-lhes apresentados enigmas como este que têm de responder num determinado tempo, caso contrário o quarto vai encolhendo até a um ponto em que serão, coitadinhos, todos esmagadinhos. (vejam o poster, se não perceberem como é que funciona)
Enquanto vão tentando resolver os enigmas - que para mim são lixados, mas que realmente parecem fáceis para supostos génios matemáticos - também vão tentando descobrir quem é que os convidou, e porque é que os quer matar. E aí é que as coisas não correm tão bem...os actores até não são maus (tirando o Alejo Sauras, demasiado irritante) mas nunca nos deixam a sofrer por eles, algo essencial num tipo de filmes que vive da nossa empatia com quem está em apuros.
Ou seja, rebobinando. Se forem como eu e adorarem enigmas matemáticos têm duas hipóteses...ou percebem de matemática e acham o filme pouco profundo ou continuam a ser como eu (não percebem nada daquilo!) e acham piada à coisa. Já se não tiverem paciência para aquilo mais vale, lá está, verem o The Cube que se divertem mais.
Foi um bom primeiro esforço dos realizadores, Luis Piedrahita e Rodrigo Sopeña, mas torna-se uma aplicação muito superficial de um conceito que exigia ser mais aprofundado
Ao contrário do já referido The Cube, aqui os protagonistas não precisam de sair de um quarto para enfrentar perigos: são 4 e são convidados por um quinto para uma reunião com a nata da Matemática espanhola (e, pelo que percebi, seriam génios em qualquer lado) mas quando lá chegam apercebem-se que não vai ser um fim de semana de descanso...são-lhes apresentados enigmas como este que têm de responder num determinado tempo, caso contrário o quarto vai encolhendo até a um ponto em que serão, coitadinhos, todos esmagadinhos. (vejam o poster, se não perceberem como é que funciona)
Enquanto vão tentando resolver os enigmas - que para mim são lixados, mas que realmente parecem fáceis para supostos génios matemáticos - também vão tentando descobrir quem é que os convidou, e porque é que os quer matar. E aí é que as coisas não correm tão bem...os actores até não são maus (tirando o Alejo Sauras, demasiado irritante) mas nunca nos deixam a sofrer por eles, algo essencial num tipo de filmes que vive da nossa empatia com quem está em apuros.
Ou seja, rebobinando. Se forem como eu e adorarem enigmas matemáticos têm duas hipóteses...ou percebem de matemática e acham o filme pouco profundo ou continuam a ser como eu (não percebem nada daquilo!) e acham piada à coisa. Já se não tiverem paciência para aquilo mais vale, lá está, verem o The Cube que se divertem mais.
Foi um bom primeiro esforço dos realizadores, Luis Piedrahita e Rodrigo Sopeña, mas torna-se uma aplicação muito superficial de um conceito que exigia ser mais aprofundado
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