Üç maymun - 3 Macacos: O filme é bom. Mas é lento. É lento mas não deixa de ser bom. É estranho, a história é interessante e o ritmo é o adequado para o que se quer transmitir (contenção, baby, contenção), mas ainda assim achei estranho estar a combater o sono num filme de pouco mais de 100 minutos, ainda mais quando dormi 12h na noite passada.
OK, não vamos debater a minha vida, falemos do filme. O título não é uma referência ao 12 Macacos, dividido por quatro, refere-se sim a uma famosa imagem (que, julgo eu, é baseada num ditado popular japonês): see no evil, hear no evil, speak no evil. E percebe-se o que querem dizer com esta referência, uma vez que esta história tem três protagonistas, todos eles parte de uma família que se mete num problema que nunca chega a ser discutido, é apenas aceite como natural e, como depois se verá, isso leva a consequências um bocadinho dolorosas para todos.
Mas não me vou alongar mais, para não estragar a história a quem a queira ver, deixo apenas uma última referência: se gostarem da parte técnica do cinema vão gostar bastante deste filme, o senhor Ebru Ceylan (art director) dá ao filme uma tonalidade fantástica, com uma fotografia quase integralmente sépia, mas com rasgos de cor nos momentos certos.
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