Weeeeeeeeeeee, cá estou eu outra vez. Tenho visto bastantes filmes mas falta de tempo = falta de updates. Vamos a dois que vi já há algum tempo. Os do Indie virão depois.
The Bourne Identity:
Olá. Eu não me lembro do meu nome, mas rapidamente apercebo-me que sou um máquina assassina.
Luto como um verdadeiro ninja, domino todas as novas tecnologias, falo várias línguas. Ainda tenho tempo para o amor.
Fujo de uma organização que me persegue. Porquê? Não sei, ando a tentar descobrir.
O meu nome é Jason Bourne e sou o protagonista do primeiro filme de uma trilogia de acção. Tenho mais jeito para a porrada que para representar.
Linha de Passe:
Ultimamente quase todos os filmes brasileiros são comparados com o Cidade de Deus. É verdade que foi um filme marcante, um excelente filme vindo de onde a excelência não era (tão) expectável, mas já começa a cansar.
A primeira vez que ouvi falar deste filme foi antes do festival de Cannes deste ano, e lembro-me que li algures (já não me recordo onde) que este filme tinha certas parecenças com o Cidade de Deus, por causa das histórias que relata. Ora, enquanto que um relata a vida de vários jovens de uma favela, esta relata a vida de menos jovens de outra favela.
Dá ideia que são parecidos, mas não. Onde o Cidade de Deus é exuberante, este é discreto. Onde o outro se solta este contém-se, onde o outro dança, este mostra-nos uma (excelente) banda sonora, em que a tensão impera.
Não deixa de ser verdade que esta história é, tal como a de "Zé Pequeno", puramente brasileira. Em mais lado nenhum se mistura miséria com alegria, mas aqui o tom é mais pessimista (foi assim que interpretei o final, que pode ser visto de forma diametralmente oposta). Aquela família já teve melhores dias, e é a tristeza que lhes ocupa os dias.
O que é que vocês, muy louvados leitores, fariam se vissem o vosso mundo, a vossa única esperança, desmoronar-se?