Five Ways to Kill a Man:
Inserido na iniciativa Berlinale Talent Campus o Berlin Today Award serviu como competição de curtas metragens entre 2005 e 2012. Os candidatos eram emparelhados com produtoras alemãs, era-lhes dado um tema e um limite de 10 minutos, e os melhores cinco eram apresentados ao público durante a Berlinale. Este o tema foi "every step you take" e esta foi uma das curtas finalistas.
Sam é um jovem adulto, nos seus 20 e muitos anos. No caso em concreto aparenta ser um expatriado anglófilo em Berlim mas na verdade isso não conta muito, o que conta para Five Ways to Kill a Man são os pequenos gestos do dia a dia.
Nesta curta metragem o realizador Christopher Bisset lança uma pergunta: como seria viver com as consequências dos nossos pequenos luxos ocidentais? Ao longo do dia em que a acção decorre Sam sabe que ao água aberta enquanto lava os dentes o aquário onde guarda os peixes fica mais vazio, que terá que entreter as crianças asiáticas que lhe fizeram os ténis bem como a mulher brasileira que trabalhou para ter o seu café, que terá de levar consigo animais mortos em marés negras e um balão com a poluição do seu automóvel e, last but not the least, visualizar o facto do atum que come ter influência na vida dos golfinhos.
No final do seu dia Sam deita todas essas externalidades no camião do lixo mas Christopher Bisset consegue deixar-nos a pensar no assunto através desta abordagem inventiva e bastante bem humorada. Five Ways to Kill a Man é um excelente exemplo de como se pode ser sério e leve ao mesmo tempo.
Um filme muito bem feito, terra-a-terra, e com um conteúdo interessante é mesmo a minha onda, pelo que não é de estranhar que esta tenha sido a minha curta favorita da Berlinale 2012.
Sam é um jovem adulto, nos seus 20 e muitos anos. No caso em concreto aparenta ser um expatriado anglófilo em Berlim mas na verdade isso não conta muito, o que conta para Five Ways to Kill a Man são os pequenos gestos do dia a dia.
Nesta curta metragem o realizador Christopher Bisset lança uma pergunta: como seria viver com as consequências dos nossos pequenos luxos ocidentais? Ao longo do dia em que a acção decorre Sam sabe que ao água aberta enquanto lava os dentes o aquário onde guarda os peixes fica mais vazio, que terá que entreter as crianças asiáticas que lhe fizeram os ténis bem como a mulher brasileira que trabalhou para ter o seu café, que terá de levar consigo animais mortos em marés negras e um balão com a poluição do seu automóvel e, last but not the least, visualizar o facto do atum que come ter influência na vida dos golfinhos.
No final do seu dia Sam deita todas essas externalidades no camião do lixo mas Christopher Bisset consegue deixar-nos a pensar no assunto através desta abordagem inventiva e bastante bem humorada. Five Ways to Kill a Man é um excelente exemplo de como se pode ser sério e leve ao mesmo tempo.
Um filme muito bem feito, terra-a-terra, e com um conteúdo interessante é mesmo a minha onda, pelo que não é de estranhar que esta tenha sido a minha curta favorita da Berlinale 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário