Não gostei deste filme.
O que gostei menos foi a tentativa de fazer uma comédia/romance indie mas que é demasiado forçada. E tudo o que é demasiado forçado dá em asneira...neste caso acho que o exemplo mais claro do que estou a dizer é o colocarem o filme no contexto dos anos 80, mas que em nada, tirando a roupa e a banda sonora, é característico dessa altura, e mesmo esses só beneficiam com o revivalismo dos 80's que em breve passará para os 90's.
A história é a do costume neste tipo de filmes: jovem americano meio geek meio cool quer ir viajar para a Europa durante o Verão, mas como não tem dinheiro tem de ir trabalhar para um parque de diversões - o tal Adventureland - onde (surpresa das surpresas!) conhece a rapariga dos seus sonhos, totalmente cool mas assim a dar para o alternativo, que (surpresa das surpresas das surpresas!) vai estudar precisamente para a mesma cidade que ele.
Para além destes dois personagens, existem também uns quantos outros que pouco mais são que um copy/paste do "livro de personagens cliché de comédias/romances que querem ser indie": o namorado bonzão da tal rapariga, de quem ela se farta por não ser tão sensível como o nosso herói; o gajo totalmente geek que tem interesses bizarros (neste caso literatura russa) e nenhum sucesso com miúdas sóbrias; o chefe demasiado intenso e, claro, a beauty queen por quem todos os rapazes se babam e de quem o protagonista abdica pela miúda alternativa.
Nem sequer considero que isto sejam spoilers, porque não é a primeira - nem será a última - vez que verão estes personagens-tipo. Por isso é que não gostei do filme, esforça-se tanto por ser (quem sabe) um outro (500) days of Summer que falha redondamente: é fraco.
De mérito apenas posso reconhecer uma coisa: a boa interpretação da Kristen Stewart, a protagonista da saga Twilight, que nunca vi (nem tenho curiosidade em ver) mas que me surpreendeu pela positiva quanto às suas capacidades de actriz.
The Party:
Este filme foi uma recomendação de uma leitora frequente deste cantinho na Internet plantado e, apesar de perceber as razões da sua paixão, não consegui ficar demasiado fã. Ainda assim, agradeço a sugestão e proponho que deixem aqui as vossas recomendações, pode ser que um dia sejam agraciados com uma SMR.
Plantado entre um Mr. Bean (o que é mau) e o Mon Oncle, do Jacques Tati (o que é bom), esta é uma comédia já antiga caracterizada por um tipo de humor que - a meu ver - está bastante datado e não evoluiu lá muito bem. O filme depende demasiado de quedas, efeitos sonoros e cenas demasiado over the top para o meu gosto, enquanto espectador de 27 anos.
Não tendo essa informação, sou capaz de apostar que este é um filme que a tal leitora assídua viu - e aprendeu a amar - quando era mais pequena. Eu também tenho algumas paixões dessas- filmes que ainda hoje gosto mas que tenho a impressão que se os visse pela primeira vez aos 27 anos não conseguiria ter a mesma relação - casos do Robin Hood, Heróis em Collants ou o Ases pelos Ares.
Não tendo ficado fã, não deixei de me rir com algumas situações (sobretudo a altura em que o Senhor Bakshi mexe nos controlos da casa, hilariante). Sabendo que basicamente o filme é uma improvisação quase completa do Peter Sellers (actor a quem reconheço o grande valor, mas com quem não consigo empatizar) ainda mais valor lhe dou, mas - repito - penso que este é o perfeito filme para se recordar de visualizações mais jovens. Assim é interessante, mas não fará parte do meu património cultural.
O que gostei menos foi a tentativa de fazer uma comédia/romance indie mas que é demasiado forçada. E tudo o que é demasiado forçado dá em asneira...neste caso acho que o exemplo mais claro do que estou a dizer é o colocarem o filme no contexto dos anos 80, mas que em nada, tirando a roupa e a banda sonora, é característico dessa altura, e mesmo esses só beneficiam com o revivalismo dos 80's que em breve passará para os 90's.
A história é a do costume neste tipo de filmes: jovem americano meio geek meio cool quer ir viajar para a Europa durante o Verão, mas como não tem dinheiro tem de ir trabalhar para um parque de diversões - o tal Adventureland - onde (surpresa das surpresas!) conhece a rapariga dos seus sonhos, totalmente cool mas assim a dar para o alternativo, que (surpresa das surpresas das surpresas!) vai estudar precisamente para a mesma cidade que ele.
Para além destes dois personagens, existem também uns quantos outros que pouco mais são que um copy/paste do "livro de personagens cliché de comédias/romances que querem ser indie": o namorado bonzão da tal rapariga, de quem ela se farta por não ser tão sensível como o nosso herói; o gajo totalmente geek que tem interesses bizarros (neste caso literatura russa) e nenhum sucesso com miúdas sóbrias; o chefe demasiado intenso e, claro, a beauty queen por quem todos os rapazes se babam e de quem o protagonista abdica pela miúda alternativa.
Nem sequer considero que isto sejam spoilers, porque não é a primeira - nem será a última - vez que verão estes personagens-tipo. Por isso é que não gostei do filme, esforça-se tanto por ser (quem sabe) um outro (500) days of Summer que falha redondamente: é fraco.
De mérito apenas posso reconhecer uma coisa: a boa interpretação da Kristen Stewart, a protagonista da saga Twilight, que nunca vi (nem tenho curiosidade em ver) mas que me surpreendeu pela positiva quanto às suas capacidades de actriz.
The Party:
Este filme foi uma recomendação de uma leitora frequente deste cantinho na Internet plantado e, apesar de perceber as razões da sua paixão, não consegui ficar demasiado fã. Ainda assim, agradeço a sugestão e proponho que deixem aqui as vossas recomendações, pode ser que um dia sejam agraciados com uma SMR.
Plantado entre um Mr. Bean (o que é mau) e o Mon Oncle, do Jacques Tati (o que é bom), esta é uma comédia já antiga caracterizada por um tipo de humor que - a meu ver - está bastante datado e não evoluiu lá muito bem. O filme depende demasiado de quedas, efeitos sonoros e cenas demasiado over the top para o meu gosto, enquanto espectador de 27 anos.
Não tendo essa informação, sou capaz de apostar que este é um filme que a tal leitora assídua viu - e aprendeu a amar - quando era mais pequena. Eu também tenho algumas paixões dessas- filmes que ainda hoje gosto mas que tenho a impressão que se os visse pela primeira vez aos 27 anos não conseguiria ter a mesma relação - casos do Robin Hood, Heróis em Collants ou o Ases pelos Ares.
Não tendo ficado fã, não deixei de me rir com algumas situações (sobretudo a altura em que o Senhor Bakshi mexe nos controlos da casa, hilariante). Sabendo que basicamente o filme é uma improvisação quase completa do Peter Sellers (actor a quem reconheço o grande valor, mas com quem não consigo empatizar) ainda mais valor lhe dou, mas - repito - penso que este é o perfeito filme para se recordar de visualizações mais jovens. Assim é interessante, mas não fará parte do meu património cultural.
De nada. E está correcto, a leitora assídua viu o filme quando era muito mais nova, na era em que ainda só existiam dois canais e em que se gravavam os filmes que passavam na televisão, intervalos incluidos, em VHS. Além dos filmes que referes(infiel do The Party)faltou-te o Aeroplano :p Eu continuo a gostar! :) Adoro este filme!!!
ResponderExcluirReferi-me a esses dois filmes porque são duas das minhas ditas paixões...o Aeroplano nunca esteve neste, err, plano.
ResponderExcluirHaudi patener! Mas quem é que não se apaixona por um herói em collants hein? Está mais que óbvio que é certinho :p
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